Girl from Ipanema

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Daí que fizemos nossa primeira viagem!
Foi na correria, um tanto quanto em cima da hora mas, resolvemos cariocar.
Era uma madrugada destas insones que vi uma promoção de passagens para o Rio. Calculei quantos meses  teria Helena e pensei que poderia ser legal e meio no impulso comprei os bilhetes.
Porém, o tempo foi passando e eu quase desistindo porque era semana santa e os hotéis com o preço lá em cima e fora meu medo de andar no Rio com a Helena. Deixa pra lá.
Mas mudar as datas das passagens o custo seria alto e com a persistência do meu marido decidimos por ir uns 2 dias antes e sei lá, deu meio que certo.
A expectativa:
Ficar o dia todo na praia.....
A realidade:
Helena com 4 meses e não tem protetor solar pra essa idade, a praia era de tombo, ventava muito, o serviço de praia do hotel era simplesmente de entregar cadeiras e guarda sol (imagina a cena de um casal  com bebe, pisando na areia fofa com bolsa de praia, sacolinhas, agua, duas cadeiras, dois guarda-sois hahaha), não tinha onde por a pessoinha porque como ventava muito ela tinha que ficar no colo e no colo não ficava...
Mas foi bom do mesmo jeito, adaptamos os passeios, descansamos e comemos bastante!!!!

E eu quero deixar registrado o que aprendi nesta viagem.

Avião:
Pessoinha foi super bem, só na volta que ela tava meio agitada mas colocamos o milagroso som do utero e tudo se resolveu. Peito ajuda muito!
É possivel despachar o carrinho na sala de embarque e na teoria quando desembarcar o carrinho esteja lá. Não é bem assim que funciona, como era uma viagem curta e não tinhamos quase nada de mala de mão, na ida tivemos que pegar o carrinho na esteira. Fui de GOL e parece que as coisas ficam meio desalinhadas entre os funcionarios. Na volta não tive problema nenhum, desci do avião e o carrinho já estava a nossa espera.

Hotel
Ficamos em um bem em frente a praia da barra da tijuca. Como a minha expectativa era passar mais tempo na praia (#SQN), também pensei na localização de estar perto de restaurantes, farmacias, facil acesso ao hospital e coisas assim. Então de lá pudemos fazer varios passeios a pé ou um taxi rapidinho

Helena não vai lembrar da sua primeira ida ao mar, mas me emocionei demais. Pra mim, praia é conexão divina, renova, me regenera, e ve-la colocar seus pézinhos ali e me olhar com aquela cara de " mãe, que é isso?" foi sensacional!!!!! Chorei logo em seguida!
Foi também a viagem pra "consumar" a familinha, rs, queira ou não aqui temos sempre alguem pra ajudar num passeio ou outro e lá era só a gente, longe e sem celular.
Mas também tivemos que lidar com as frustrações, restrições....Do tipo, de ver aquele mar azulzinho mas Helena tava tirando sua soneca, ficar mais no hotel do que em outro lugar, de sair correndo da piscina porque começou a ventar. Coisas de quem tem bebe, sabe como é. Como foi nossa primeira vez já aprendemos que tudo tem que ser muito flexivel, muito, muito!

Fica aqui umas fotinhas da nossa pequena aventura




bjooos
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mãe: o ser solitário

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Não tenho pretensão alguma de generalizar, mas vou escrever na terceira pessoa pra que você aí, que está do lado de cá da maternidade e se sente sozinha, não se sinta sozinha.
Cada filho é diferente, cada mãe se encontra na maternidade por um caminho, mas para muitas ser mãe é um ser sozinho.
A gente se sente perdida, na tentativa e no erro. E a cada erro vem a culpa e lidar com ela enfraquece. Nos perguntamos se nascemos para isso, pedimos perdão para nossos filhos na mesma proporção que fazemos preces para que recebam proteção divina.
E no cotidiano entre troca de fraldas e mamá, numa linguagem exclusiva de mãe e filho você se sente sozinha porque se dá conta que  está ha mais de oito horas sem conversar com outro ser adulto. Mas não é qualquer adulto, teria que ser um que entende teu choro, tua carencia, tua mudança drástica, porque muitas vezes não validam esse turbilhão de sentimentos da qual somos tomadas.
A gravida podia enlouquecer a mãe não. Esse direito nos foi tirado e até quando você diz que está cansada e que não vê a hora que alguem chegue na sua casa, não raramente aquele olhar dê "coitada desta criança" é scnaeado dos pés a cabeça e sim voce sabe que é pra ignorar e deixar pra lá, mas não consegue e volta pra casa se sentindo mal e questionando se há algo errado em se sentir cansada, de algumas vezes passar o cuidado do seu filho nas mãos de outras pessoas, ou quando você se sente feliz que por alguns minutos fica na internet vendo qualquer outra coisa futil que não esteja ligado a maternidade.
Esses sentimentos são só nossos! Eles não podem aparecer e aí vem a solidão, não aquela que escolhemos, mas aquela que somos quase que obrigadas a passar e tudo isso não quer dizer que estamos infelizes e sim que está pesado AQUELE momento, AQUELE dia. E motivo do peso as vezes passa longe do bebe mas está relacionado a ele quando por exemplo  recusou o peito o dia todo e de um lado o choro da fome e o teu choro por não saber mais o que fazer.
Mao ao inves do apoio recebemos uma punição por simplismente não dar conta e somos para sempre alguem que deveria ter pensado melhor antes de ter filhos.
As vezes é só um colo, um olhar menos inquisitivo e julgador. Tirar a maternidade deste lugar divinal, que é autosuficiente, que não chora, que não ri, que não se cansa e acima de tudo que não fala sobre suas emoções porque sua única emoção é amor incondicional por seu filho.
Quando me perguntam da pior parte de ser mãe eu respondo: não ser compreendida e silenciada.
Pra você que quer apoiar uma mãe, pratique a empatia, de colo e não conselhos imediatos, não se assuste quando uma mae disser que quer sair correndo, chora porque hoje ela fez a melhor papinha e o bebe não comeu nada ou deprimida porque chegou a hora de trabalhar e deixar o bebe na escolinha. Isso não resume a vida dela mas um momento difícil a qual esta passando.
Afinal, a mãe ainda tem nome próprio, uma história, sonhos, desejos e todos os outros sentimentos que qualquer um tem. Não ganhamos bônus de paciência, docilidade e ternura ao se tornar mãe, mas a todo dia nos transformamos para desenvolver estes e mais tantos outros atributos para criar outro ser humano.


***

É só um desabafo dos períodos de sombra. Se quiser conversar sobre isso ou dividir estamos aqui ;)
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Helena do lado de fora

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Eu já escrevi o relato de parto e já está no forno o do puerpério.
Mas eu queria falar dessa pequena luz na minha vida nesses dois meses que se passaram.
Foram dias dificeis, não nego! Alias, dias bem dificeis, agora são dificeis mas sem a intensidade da qual fui tomada, ufa! 
Do primeiro mês ao segundo é outra bebe! Incrivel como desenvolve e cresce. Já sorri, reconhece vozes no ambiente que está e quando aprende algo novo pode ter certeza que eliminamos uma noite de sono, parece que o aprendizado a deixa eletrica. 
Minha primeira ida ao pediatra, aos 10 dias de Helena aqui na Terra, eu estava exausta, cansada, tinha passado a noite em claro e ele percebeu, sábio da vida ou da profissão- ou dos dois- me disse : "É mais facil do que pensa e eles não são tão frágeis assim." Dá série: frases que libertam, rs. Não tinha muitas condições de refletir sobre,  mas a verdade é que ouvir isso me fez liberar a intuição. 
E a intuição não se explica, se consigo chegar a uma conclusao é mais ou menos assim: você acredita que está fazendo o certo, ou o melhor. E são nos pequenos sinais que vou vendo Helena não ser tão fragil, cavando seu espaço  mesmo tão pequena, colocando limites em mim rss. Pois é, ela nega peito quando não quer mamar, nega chupeta, chora quando enjoa do colo e as vezes ela olha pra mim como quem diz : "Calma, mãe. Dou conta disso!". E acabei relaxando um pouco, curtindo mais.
Nosso natal foi muito especial! Amo natal, amo o motivo da comemoração, a magia, as luzes e a comida porque a gordice never ends e foi lindo ter Helena com a gente, com a minha familia, na minha casa. Ela, ficou acordada a maior parte do tempo mas foi dormir as cinco da manhã....benzadeus!
E como ela é minha sombrinha, já não curto ano novo, não pela data, mas geralmente me frustro com as festinhas, sempre quero viajar e não consigo, tudo é decidido de ultima hora e sempre ficamos amarrados na familia. Resultado: passou a virada dormindo e quando acordada tava super enjoada. Mas eu agradeci este ano de 2014 com o coração cheio de esperança porque Helena chegou, sou mãe, ela é filha e minha vida mudou para sempre, eu olho tudo diferente principalmente as pessoas...Até aquelas que não topava muito e quando vejo a mesma dando amor e carinho pra Helena, viro fã, rs.
E a vida segue, cheia de emoções e as vezes incontroláveis.




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relato de parto

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Na reta final: decisão do parto

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38 semanas

Que não sou a mesma, que está tudo diferente e agora com aquela sensação surreal de que uma vidinha sairá de mim. Sinto varios ciclos se fechando, como se realmente algo fosse acabar, me despedindo desta vida para uma outra. É estranho, é amor, é vivo e também é o luto.
Mas enfim mudamos, estamos em meio a caixas, poeira, instalando móveis mas já na nossa casa. Quartinho da Helena tá quaaase pronto faltando pouco. Há quem me chame de louca por estar tão tranquila, rs, mas é que nos bastidores eu fui aprendendo duramente a esperar, a mudança do apê estava prevista para dois meses e foram quatro e claro que eu quase surtei que agora eu tô meio avoada, parece que estou cada vez mais distante de todos e mais pertinho da Helena.
Tanto que só foi depois de me mudar que comecei a realmente pensar no parto. Talvez internamente eu ainda precisava me curar da perda do cisco e fui deixando para depois, depois e para depois. Toda minha experiência em relação a um "parto" estava relacionada a ele e eu precisava decidir, ter coragem e enfrentar esse meu medo de perder outra vez.
Ainda não tinhamos mudado quando fomos ao SAMAUMA e no nosso primeiro grupo eu e Marcio já descobrimos que era aquele espaço que tinhamos que ter cavado há mais tempo. Foi ali que minha ficha caiu e pudemos elaborar melhor a chegada da Helena. Foi de muita importancia todos os momentos que tivemos ali, parece que no meio do meu "caos" conseguimos nos organizar para pensar.
Aí veio a parte angustiante, muito angustiante. A de sair da zona de conforto juntamente com o exorcismo dos meus medos. De um lado as poucas opções que meu convênio oferecia: cobertura apenas na minha cidade e dois hospitais. O médico eu já tinha certeza e sempre tive caso optasse pelo hospitalar. Domiciliar, eu precisava pensar na equipe e estava bem em cima por conta das semanas de gestação. Meu Deus!!! Do outro aquele meu medo lá nas entranhas, doendo, sangrando. O combo da dúvida, da escolha, do receio...Me renderam bons dias de entrega a angustia. Mas eu precisava!
Chorei muito nos encontros do SAMAUMA até que minha doula querida, antes de ser minha doula me disse:
" Elisa, a cura que você quer vai ser o próprio parto. Você já sabe: é um outro bebê é uma outra gravidez" Entrei em cartase.
Então comecei a pensar e organizar quais eram meus receios e como maria la do bairro yo so devo ter chorado por todos eles, rs. Mas eu precisava, de novo. Com muita ajuda do Marcio e então da doula, agora já doula, consegui traçar meus planos.
Quando se escolhe o parto também se escolhe os riscos que ele tem, essa é a grande diferença de sair da Matrix, de se emponderar e do autoconhecimento. Quando estava na eminência de escolher o domiciliar me dei conta que algumas coisas ainda não estavam certas internamente: não era o parto, não era o medo de ser em casa, não era a equipe, mas meu medo da perda outra vez. Eu não daria conta, ter em casa ainda tem alguns fantasmas que não vieram a consciência, era uma angustia de como se tudo fosse acontecer de novo.
E a doula mais uma vez aparece e diz: "Bebes morrem. Em casa ou no hospital. Existe esta estatisca, embora não queremos falar dela. Qual é realmente o seu medo, o que impede?".
O mergulho foi profundo...E naquela semana eu teria a ultima consulta mensal e precisava conversar de fato sobre alguns dos meus receios com o médico, Marcio foi junto com a intensão de nos fortalecer, afinal a decisão do parto era nossa e isso fez muita diferença no dia da consulta.
E se for em casa e eu precisar de uma transferência?
E se for no hospital? Ha possibilidade de ser o mais natural e humanizado possível?
Qual seu limite profissional?
A conversa foi longa, nem me lembro, mas acho que ficamos quase duas horas no consultorio. Embora eu sempre confiasse no medico e na minha escolha estudada por ele, precisava de uma certeza de que estaria lá! (Em tempo, o médico está a caminho da humanização. Então, sempre soubemos que talvez algumas situações ficariam a desejar)
Saimos de lá com a paz que tanto buscávamos naquelas semanas. Sentimos que poderiamos contar com ele e com o hospital universitário da cidade, que no momento é o unico que apoia o parto natural (desde que com médico particular, plantão não tem garantia nenhuma) e para encerrar de vez nossa dúvida, fomos conhecer o hospital e ter aquela conversa dos pormenores com a assistente social.
Pode doula?
E se eu não quiser as intervenções na bebê?
Posso comer enquanto estou no quarto?
Agora o parto hospitalar me deixava mais segura e conversando com Marcio sobre essa possibilidade ao chegar em casa tivemos certeza: era tanto pó, maquina do pedreiro, caixas por todos os cantos que no auge das 37 semanas eu fiquei pensando onde seria o parto naquela casa que ainda não era casa?
E assim terminava nossa saga de onde seria a chegada da nossa Helena, conscientes que escolher um PN hospitalar significa ter algumas decepções, do riscos das bacterias mais resistentes, da acolhida da Helena não ser tão respeitosa e de ela passar por alguns procedimentos que não achamos necessarios mesmo protocolando nossas negativas, da doula não ir para o parto...

Algumas considerações da minha busca e decisão:
-Acho que a grande lição nessa busca, foi amadurecer e ir para o momento mais especial da minha vida com a cabeça aberta para o imprevisível e também o indesejável. Não idealizar demais, não colocar as expectativas lá em cima porque é tudo muito, muito, muito ímpar, na hora, intenso e sem previsão.
- Não tenho expectativas de Helena nascer na água, no banquinho, na bola, na maca...quero que ela nasça bem, na melhor posição para nós duas.
-Eu quis desistir, não uma vez...mas varias! Cansa lutar por um parto natural. Se de um lado tem todos os riscos e a insegurança do hospital o domiciliar também tem seus enfrentamentos que as vezes é a familia,  a sociedade, registrar a criança depois...Tem que ter disposição e não é facil.
-Cada mulher tem sua história e seu corpo. Pode até se parecer mas nunca um parto é igual o outro!
-Meu marido estar comigo e ser tão protagonista da escolha quanto eu foi muito importante. Na maioria das vezes quem acompanha o parto pode ser responsável por intervenções desnecessarias como bem me disse a assistente social do hospital. Se ele não sabe que um trabalho de parto pode durar horas e horas ele vai lá na enfermagem e grita que sua mulher está sentindo dores há mais de 6 horas e ninguem faz nada! Na certa rola uma ocitocina, uma analgesia mal aplicada...e já sabemos no que isso pode resultar. É muito importante esse emponderamento em conjunto de quem vai acompanhar.
-Equipe de confiança: fundamental, essencial e sem ela não dá.
-Saber o limite da sua equipe. Por exemplo, meu medico deixou bem claro que parto natural pelvico não é com ele! Deixe claro sua intensões, mas mais do que isso procure a clareza da sua equipe. O que consideram emergencias,  quem vai no lugar numa possível ausência e etc.

E enfim....
Boa sorte :)





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As "mãe" coragem e eu

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Aqui 30 semanas! (já estou de 35....escrevi e não publiquei, rs)

Além dos sintomas e desconfortos já sabidos pela humanidade como azia, sem posição para dormir e eu na extremidade da loucura....
Um coisa tem  incomodado demais enquanto gestante.
De um lado as que já criam ou criaram do outro eu: reles mortal prenha e uma sensação "sabe de nada inocente". Tá certo, que  dividi algumas coisas da gestação aqui no blog, lá no face, na vida, no meu cotidiano. É meu jeito e queria falar de algumas sensações relacionadas a minha gravidez com as pessoas. Mas eu reparei num certo desdem e de uma mania muito chata de desvendar a maternidade na sua essência e o quanto ela é dificil. Longe de mim achar que tudo é facil, que a natureza vai se encarregar de conduzir ao caminho cabalístico da maternagem, que to esperando o puerperio numa boa...Não! Eu entendo que não sei nada, que as vezes eu sou um pocinho sem fundo de medo e que acima de tudo eu tô diante de abrir a porta dos desesperados ( amenizo, vai...porta do desconhecido hehehe)
si fu glu glu yé yé
É minha boa gente,  tento conduzir com meu humor peculiar as minhas descobertas da gestação e do meu estado gravidicio mas aí eu cansei e vocês vão entender o porque! Tipo, ganhei 8 quilos no rolê! Me sinto uma orca, feia, gigante e ao comentar sobre essa minha transformação no maior tom de bom humor possivel, sem ficar me lamentando pelos quilos mas constando a existencia deles vem a mãe coragem: " Ixxiiii e as vezes demora a voltar. Não fica pensando que vai ser facil que não é". Pra essa mãe eu classifico 3 Florindinhas sorriso amarelo:
 

Pensei que tudo ia parar por aí, que foi só um incovenientchy e continuei com as minhas divagações como por exemplo "Tô de mal humor!!! Esse lado b da gestação ninguem conta (RISOS, RISOS, tô brincando gente. É uma brincadeira). Mãe coragem: " Ahhhhhh você não viu nada ainda, espera ela nascer e você vai ver o lado b, c e d" - To resumindo porque foram varias mães coragem e respostas bem similares a estas- Pra essas....5 Florindinhas sorriso Amarelo


Entre outras...

Na bem da verdade, a gravidez é tão única, ter um filho é tão unico que as pessoas imediatamente se colocam no seu lugar, sem pedir licença as vezes, com a própria experiência e como se tudo o que ela viveu fosse reproduzir em você. 
Lição aprendida: não é pra todo mundo que posso me lamentar já que os conselhos das mães curagi estavam me incomodando...Porque também não é todo mundo que sabe que tenho estudado sobre a gestação, o puerpério, o pos-parto e que a minha expectativa não se embasa num conto de fadas. Aliás, isso já foi desmascarado lá na minha primeira gestação e quando perdi o cisco! Nesta da Helena foi logo no inicio com tantos enjoos, olheiras e fraca. Cadê o glamour minha gente??? Eu era um panda, embora agora mudei de especie e tô free willy!

Espero em breve voltar e contar do chá, do planejamento do parto e da minha mudança (amééémmm, glorifiquem em pé)


beijos 



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Grávida outra vez!

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Calma....está tudo bem.
Só quero contar como foi a descoberta do sexo, rs.

Quem acompanha sabe que esta gravidez tem um toque especial da paz, da serenidade, da tranquilidade  mesmo com todos os percalços que tivemos até agora. Embora eu sempre soube que a outra gravidez pós cisco, tudo seria diferente.
E a paz era tão grande que algumas ansiedades foram deixadas de lado, até mesmo para descobrir quem é que estava aqui dentro de mim, poderia ser surpresa, na hora que nascesse...Mas a vida, ah, a vida não tem script pronto. Com as mil mudanças, a falta do meu espaço físico, a espera do apartamento novo e toda a sensação de falta de controle passei a ter necessidade de nomear este serzinho espetacular.
De um outro lado já tinhamos combinado que fariamos o chá reveleção! E este chá teve um significado especial, de celebração, de alegria e de superação. De longe, foi um dos melhores dias da minha vida.
Fizemos um USG obstetrica com 17 semanas e nadaaaa, ok. Aguardamos mais um mês para a morfologica do segundo tri e aí deu. Sempre mentalizava um médico legal, que entendesse meu pedido " Eu e o meu marido não vamos querer saber o sexo, mas quem vai saber é a minha acompanhante, minha amiga". A médica foi uma graça!!!!!! Entendeu o pedido e achou divertida a brincadeira.
Minha amiga foi embora sem nem falar tchau e eu e o Marcio ficamos na sala olhando um pra cara do outro com aquela sensação de que tudo ia mudar. Pode ser exagero, mas o sentimento era que eu engravidaria de novo.
Tudo isso na quarta e no domingo era a revelação. Não fizemos um chá e sim um almoço...e na minha cabeça, ia ser algo mais simples: almoço, vem o bolo, corta e pronto. Mas a minha amiga deixou aquilo tudo mais especial, tudo lindo que quando olhei tudo, meu coração se encheu de alegria e eu só pensava no quanto eu já amava, de como eu sou feliz de abrir esse caminho para o bebê, de olhar no rosto de todo mundo que foi e sentir uma pontinha de amor de cada um...Inesquecível!!!!!
Consegui almoçar? Claro que não!!!!!

E agora eu deixo as fotos que elas falam melhor por mim








Helena!!! Vem iluminar minha vida, filha!!!!




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o lugar incomum da gravidez

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onde estou?

Quem sou eu?

To be or not be?

Nao sei, mas sei que prefiro as incertezas desta vida.
Resolvi escrever sobre isso porque desde que perdi o cisco e a reviravolta que isso causou na minha vida, das tantas coisas que me ocorreram eu aprendi a ouvir meu proprio silencio e porque nao tambem as minhas negativas da vida?
Estar gravida `e estar feliz e sentir medo;
sentir fome e enjoo;
sonhar e viver a realidade;
e ver a vida se transformar;
ouvir palpites e poucos bons conselhos;
....
`e um lugar incomum! Que dura 9 meses.
E este lugar incomum me faz refletir a todo momento de como eu gostaria de ser para este bebe e também de que quero aprender com ele. Os sintomas físicos da gravidez e psíquicos, certamente ficarão na minha lembrança e desde que me senti muito mal, por varias vezes eu pensava que uma proxima gravidez estaria muito longe (pausa para o drama) e agora ja nem me lembro destes enjoos e azias! Eu sei...falta mais um bom tanto e posso estar me adiantando em falar isso, mas eu estou num lugar incomum, inexplicável que `e estar gravida. Me deem desconto! Mas acredito que seja assim mesmo e pelo que a minha mae fala, a parte ruim a gente elimina da mente quando ve aquele sorriso banguela ou quando eles se tornam adultos da qual vc sente um orgulho que nao cabe em lugar nenhum.

Sendo assim, achei que tudo ia ser um caos, e ate esta! Mas escolhi a paz.
Mudei, chorei por dias ao deixar nosso primeiro ape, nossa historia, cada cantinho daquela casa era pensado por nos. Eu sofri, mas ca estou que nem me aguento de pensar em ir pro ape novo. Nao vejo a hora.
O carro ainda da problemas...mas fazer o que. 'E o que tem para hoje!
Estou na casa da sogra ate que tudo fique pronto e tive que ceder aos seus cuidados, que no começo fiquei meio assim, sem graça, mas agora estou me permitindo ser cuidada e o bebe  e ta amando todo esse carinho, tenho certeza hehehe.
A monografia...ixi, so escrevi o titutlo!

Atualizando....
Aqui completas 17 semanas :)

Sem barriga, mas eu queriaaaaa

2 Quilos a mais (Ui)

Tive um descolamento de placenta, logo depois da garota enxaqueca. Claro, que revivemos os medos que passamos, mas eu necessitava ficar a par comigo e com o bebe. Tudo passou e se resolveu. Em tempos, o descolamento de saco gestacional ate a 14 semana nao e raro de acontecer  porque ele comeca a se reacomodar para virar placenta. Fiz uso de progesterona e repouso e esta tudo bem. E isso explicou mais tarde o porque de eu ter escolhido a paz pra ser minha aliada. Ainda bem!

Fizemos a TN e ta tudo bem, nao deu nem pra saber o que era pq o bebezinho simplesmente virou de bumbum e assim ficou.....Mas, tudo bem, agora vamos fazer outra e teremos nosso cha revelacao!!! Nao vejo a hora!


Desculpem o sumico os erros ortograficos, mas neste pc que estou nao tem acentuacao! AFF.


Volto em breve, assim que puder!









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Garota Enxaqueca

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Tô chata.

Não consigo colocar outra palavra se não essa!
Os enjoos estão de uma densidade que dias atras eu só conseguia comer pão e abacaxi. Nada mais entrava e tudo saía (desculpa a grosseria)
Tentei , mas não consegui evitar os remédios.
Me senti fraca, mas estava no meu limite. Agora consigo comer (e como)!

Aqui completas 11 semanas de chatice com a primeira consulta de pré natal e que graças a Deus está tudo bem com a gente. Estou mais devagar, repensando o parto, conversando muito com o Marcio e sem pressa para como ele vai ser.
Além do mal humor as mudanças no corpo e na vida estão assim, descomunal, rs. Marido mudou de emprego, que mudou de convenio, vendemos nosso apartamento, estamos de mudança...mas não vamos para o apê novo de cara porque vai ter que reformar, então vamos passar alguns longos dias na casa de nossos pais. Monografia tem que estar pronta no final de junho, porque agosto tem banca de apresentação...estuda, menina, estuda!  Ah. o carro quebrou! Respire e se não puder pire!
Pirei.
Sei que tudo vai passar, mas até passar, tô no drama.
Por um outro lado, deixo esse bebê vir. Deixo nosso vinculo crescer, deixo o medo para quando e se existir uma situação para ele.
Me sinto solta na maré, apesar de toda a turbulência.
Pra não falar que foi só chatice, comecei a pensar no chá de bebê, cotar preços e orçamentos de serviços, pesquisar lembrancinhas, adoro festa e adoro organiza-las! E é uma terapia  nesses dias corridos que temos passado. Mas tudo na leveza e sem neurose é mais brincadeira de sonhar do que qualquer outra coisa.

Enfim....

fonte: arquivo da internet


Dilminha me representa, kkkkkk


Alô, gente, espero sobreviver!



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Tá tudo assim, tão diferente.

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Tirando a poeira daqui, porque, né? AFFF

A vida foi dando seus contornos, foram momentos de decisões, de reflexões e muita introspecção. Até aquela clássica " pra onde vamos?" passou por nós. Mas foi preciso arrumar a bagunça da casa e tentar deixar em ordem sem saber ao certo o que ia acontecer.
Nestas é obvio que o blog foi para as cucuias.
Enquanto tentava por a casa em ordem, sempre estava de olho no grupo do face " Tentantes Emponderadas", participei do grupo do watts de umas meninas porretas, unidas e lindas até que tinha decidido que o bebê ia ficar mesmo para uma outra hora, um outro momento e deixei até de espiar com frequencia. Não era hora.
Meus ciclos estavam tão certinhos que dava gosto, 28/29 dias, nunca tinha sido tão regulada! Nos previniamos do velho jeitão "tabelinha", ou o golpe fatal para os homens kkk o coito interrompido. Ficamos nessa por longos dois anos, estava muito tranquila.
Eis que minha M não vem...não vem....3 testes de farmacia um tanto que estranhos, a listrinha quase nem dava pra ver. E aquele frio na espina que já tinha sentido antes resolveu aparecer e me acender a luz vermelha de alerta.
Era carnaval, churrasco com os amigos, mojitooosss que adoro, não quis arriscar. Antes, levantei repentinamente da minha soneca da tarde e tinha um teste de ovulação que tinha ganhado de uma colega. Duas listras fortissimas!!! Ali tive certeza, porque ovulando eu não estava!!! Fui para o pronto socorro e depois de 3 horas, quase meia noite, o Marcio pega o resultado e começa a rir sem parar. POSITIVO!
Contamos para nossos pais e amigos mais próximos e cá estamos: vivendo tudo outra vez e tudo diferente.
Diferente pelos sintomas: muito mais tudo, principalmente os enjoos. Chega a ser desesperador porque nada faz passar. AFFF!!!!
Diferente porque, é meu segundo filho mesmo, estou muito, muito, muito tranquila, sem aquela angustia que fui tomada logo em seguida de descobrir a gravidez do cisco! E só não to curtindo mais porque realmente os enjoos não deixam.

E que comece então a mais linda aventura da minha vida!


A linha que só eu vejo, rs!

Positivo sambando na minha cara rssss

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