Pensando bem...de onde vem?

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Dias antes de eu casar, naquelas madrugadas ansiosas que toda noiva tem, me peguei toda com medo de sair da casa dos meus pais e dentro dos meus medos fui respondendo perguntas que nem eu sabia que existia.
De um modo extremamente natural, minha família composta por um casal parental e dois filhos, se desenvolveu em alicerces de afeto e da sinceridade, juro, não é clichê. Sem muito planejar, digo isso porque hoje em dia a gente idealiza e tem o Sr Google com milhões de orientações, comunidades, blog, gente pra trocar idéia e o escambal, meus pais conseguiram passar o valor de ser família.
Eu aprendi na minha casa que vale a pena ser sincero, vale a pena ser eu mesma, vale a pena  um almoço de domingo, sem teorias, sem liturgia, sem nada, só na base da intuição, de amor e eu acho isso lindo e temo porque quem me conhece sabe que eu sou cheia das teorias, dos achismos e etc.
Lembro da minha mãe me deixando explorar a imaginação e eu era tão livre para isso que no final do dia eu tinha medo das minhas próprias estórias inventadas, haha, pisicose? Tenho saudade de todos esses sentimentos.
Voltando o assunto, naqueles dias antes de me casar, no fundo, no fundo, além de eu ter certeza que sairia da minha zona de conforto (assunto pra outro post), era mais um medo inconsciente de “será que vou fazer igual?”, “será que vou conseguir?”. Até hoje eu não sei e nunca vou saber talvez, mas sei que eu procuro fazer aquilo que é possível dentro dos meus papéis de esposa e filha e mais que isso, procuro aquele caminho que o coração pede para deixar minha família ser família naturalmente.

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